Como o nome já aponta, a hormonioterapia é um recurso que é destinado para vários tratamentos. Entre eles, a transição de gênero e também como uma alternativa para tratamento de câncer.

Qualquer que seja o tratamento, ele tem o principal intuito de inibir a produção de hormônios. Ou seja, ele fará o controle hormonal para que todo o procedimento tenha sucesso.

Por ser um método ainda recente, é comum que surjam dúvidas sobre como realizar a solicitação. Inclusive, sobre como fazer o requerimento da hormonioterapia pelo SUS. Então, este é o tema que será abordado. Portanto, tenha uma boa leitura com o artigo.

O que é hormonioterapia

Como dito anteriormente, a hormonioterapia tem como principal intuito, bloquear a produção de hormônios. Ela é usada em várias frentes, como a transição de gênero ou o tratamento contra o câncer.

Para a transição de gênero, ela promoverá mudanças corporais para que a aparência física fique da maneira que o paciente deseja. Ou seja, haverá a aplicação de hormônios que podem bloquear a testosterona ou estrogênio, respectivamente, masculinos e femininos.

Em alguns meses é esperado que os efeitos da hormonioterapia apareçam, mas isso dependerá de cada organismo.

Enquanto que para tratamento do câncer, também atua da mesma forma. Ou seja, bloqueia os hormônios. Contudo, o resultado é diferente, pois este bloqueio tem como principal intuito frear o avanço das células cancerígenas.

Vale dizer que por ser um tratamento novo, o seu alcance ainda é limitado. Portanto, o tratamento é destinado a combater o câncer de mama, ovários, endométrio e próstata. A exceção é que também é utilizado ao combate do câncer de tireoide.

Em ambos os casos, a hormonioterapia só pode ser feita com o acompanhamento médico. Até porque, pode trazer riscos à saúde e possíveis efeitos colaterais.

Por exemplo, para homens pode ocorrer sintomas de impotência, diminuição da libido, perda de massa muscular e até ganho de peso. Enquanto para o público feminino, alguns efeitos colaterais podem incluir as mudanças de humor, sudorese noturna, náuseas e até sintomas mais graves, como trombose.

Por isso, o ideal é que a qualquer efeito colateral, o médico seja informado. Assim, o tratamento pode ser substituído ou até mesmo interrompido.

Como solicitar pelo SUS?

Em primeiro lugar, o paciente deve se dirigir para uma Unidade Básica de Saúde, a UBS e buscar o atendimento. Se na UBS não for possível seguir com o tratamento, o paciente será encaminhado para um médico específico nas áreas de ginecologia, endocrinologia e urologia.

Mas saiba que a hormonioterapia não começará imediatamente. Na verdade, serão solicitados exames para que o paciente esteja de fato, apto para o início do tratamento. Além disso, também fica disponível para avaliação inicial no campo psicológico sobre a terapia hormonal.

Dessa forma, fica mais fácil de entender e alinhar as expectativas que os pacientes podem ter com o tratamento. Afinal, cada corpo é único e o tratamento hormonal pode ter respostas diferentes. Nessa etapa, o médico responsável pela hormonioterapia em conjunto com um profissional da saúde, cuidarão dessa etapa.

Em relação a pacientes com câncer, saiba que há medicamentos para combate à doença disponíveis pelo SUS. Recentemente, em 2015, foi sancionada uma portaria. Aqui, o uso indicado é o de medicamentos orais. O intuito é que por meio dele, possa parar a produção de hormônios ou de cirurgia.

Se caso, o tratamento pelo SUS for negado, independente de qual seja o objetivo, é direito do cidadão ou cidadã entrar com uma ação judicial caso não tenha condições de pagar pelo tratamento. Para isso, deve reunir o máximo de documentos que comprovem a questão financeira.

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